Transplante Renal:opções de tratamento
O que é um transplante renal?
O transplante renal é uma das opções de tratamento para pacientes que sofrem de doença renal avançada. É comum que sejam submetidos à hemodiálise até que surjam todas as condições ideais para essa cirurgia, ainda que a diálise pré-operatória não seja necessariamente um requisito. A seguir, saiba mais detalhes sobre esse tipo de transplante.
Como é realizado?
Para que o paciente entre na fila para o transplante, ele deve sofrer de insuficiência renal crônica, um quadro comprovadamente irreversível, em que não há chances de que seus rins voltem a funcionar normalmente.
O paciente pode receber o órgão de dois tipos de doadores:
- Doadores falecidos: o paciente deve ser inscrito no Cadastro Técnico Único pela equipe médica responsável;
- Doadores vivos: normalmente, o doador é o cônjuge ou familiar consangüíneo de até quarto grau. Se não houver esses níveis de parentesco, a doação deverá passar pela avaliação do comitê de ética do hospital e ser autorizada por um juiz.
É necessário que haja compatibilidade entre o paciente e o doador, a fim de minimizar as chances de rejeição do órgão. Para isso, são realizados exames, que também vão assegurar que o doador não tem nenhuma doença que possa ser transmitida a quem vai receber o rim.
Na maior parte dos casos, os rins que não estão funcionando não são retirados, exceto quando provocam algum prejuízo à saúde. Assim, o paciente permanece com três rins, mas apenas um deles funciona normalmente.
Nem sempre o paciente precisa estar em diálise para fazer o transplante. Em muitas situações, quando o paciente é diagnosticado com insuficiência renal crônica, ele passa por um tratamento mais conservador e, se tiver um doador vivo compatível, o transplante é planejado para acontecer quando a doença atingir a sua fase mais avançada. É uma possível estratégia de intervenção.
O que acontece após o transplante renal?
Depois do transplante, o paciente deve continuar com acompanhamento médico. Inicialmente, vai tomar medicamentos imunossupressores, que vão ajudar o organismo a se adaptar e não rejeitar o novo órgão. Depois desse período, haverá uma segurança maior, porém, o rim transplantado pode ser impactado por determinadas infecções, doenças, medicamentos tomados de forma inadequada, entre outras.
Por isso, como existem todas essas variáveis, o acompanhamento com o especialista continua mesmo após o transplante.
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