COVID-19 e hemodiálise: os impactos da pandemia na insuficiência renal

A pandemia da COVID-19 colocou a saúde em pauta de uma forma inédita. Isso aconteceu não apenas pelo surgimento de um novo vírus, mas pelos impactos causados por ele em outros órgãos e sistemas. Por exemplo: você sabia que existe uma relação íntima entre a COVID-19 e hemodiálise? Isso porque os rins são afetados em boa parte dos casos da doença, exigindo que os pacientes sejam submetidos à hemodiálise. Saiba mais a seguir.

COVID-19 e hemodiálise

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), mais de 130 mil pessoas estão em tratamento de hemodiálise no Brasil, distribuídas em aproximadamente 800 clínicas espalhadas pelo país.

No entanto, a pandemia agravou essa realidade. De acordo com um pesquisa dos cientistas da Universidade de Bordeaux, na França, apontou que cerca de 80% das pessoas que tiveram COVID-19 sofreram com algum tipo de lesão no rim.

“Nesse novo cenário mundial, a Sociedade Brasileira de Nefrologia procurou atuar prontamente, traçando um planejamento de recomendações, que foram elaboradas com o apoio dos seus diversos departamentos e comitês para auxiliar o nefrologista e as autoridades sanitárias no enfrentamento das diversas situações clínicas decorrentes dessa nova doença”, Abreu, Riella e Nascimento.

Pacientes que já faziam hemodiálise: um caso especial

Além do aumento da demanda de hemodiálise, também houve outra preocupação na relação entre COVID-19 e hemodiálise: que os pacientes que já dependiam desse tratamento deixassem de fazer as sessões por conta do isolamento social. Para quem sofre com insuficiência renal, a hemodiálise é imprescindível para evitar as possíveis complicações da falta de filtragem do sangue.

Ainda não há números oficiais divulgados sobre o impacto da pandemia nesse sentido, mas certamente foi significativo.

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