Dialisador: conheça as principais orientações para o uso seguro deste equipamento

O dialisador é um filtro artificial, extremamente importante para a realização da hemodiálise. 

Desse modo, o capilar — como também é chamado — é o equipamento responsável pela filtragem, purificação e eliminação das toxinas e impurezas do organismo do paciente renal crônico. 

Para muitos portadores da doença renal crônica (DRC), o tratamento feito através da hemodiálise — em que o dialisador é onde o processo acontece — significa a única chance de sobrevivência, enquanto aguardam na fila de transplante. 

Então, neste artigo, vamos falar sobre os critérios de segurança que os profissionais de saúde devem obedecer para o uso do dialisador durante a hemodiálise, estabelecidos pela legislação brasileira. 

Vamos explorar juntos?

Dialisadores na hemodiálise: uma jornada de evolução e orientações para o uso seguro

O tratamento de hemodiálise começou no Brasil em 1972. Atualmente, o Censo Brasileiro de Diálise 2022 mostrou que cerca de 95% do número estimado de 153.831 mil pacientes renais são atendidos pela hemodiálise. 

Segundo um estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), quando os pacientes renais passaram a ter acesso ao tratamento no Brasil, as máquinas de hemodiálise eram do tipo tanque, sendo importadas e “colocadas em comodato nas clínicas, que assumiam o compromisso de adquirir os materiais descartáveis da indústria”. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O primeiro dialisador, desenvolvido na década de 1940, marcou um avanço significativo no tratamento da insuficiência renal. Essa inovação revolucionou a abordagem terapêutica ao permitir a remoção eficiente de toxinas e resíduos do sangue, replicando parcialmente a função dos rins. 

 

 

 

 

 

 

 

Desde então, os dialisadores evoluíram em termos de design, materiais e eficiência, mas o princípio fundamental permanece o mesmo: proporcionar uma limpeza segura e eficaz do sangue para pacientes em diálise. 

A hemodiálise

A hemodiálise é uma terapia renal substitutiva (TRS), o procedimento utilizado para alcançar esse objetivo, sendo indicada para portadores da doença renal crônica (DRC), nos quais os rins já não conseguem executar suas funções, como filtrar toxinas e impurezas do sangue. 

Sendo prescrita por nefrologistas — médicos especialistas em doenças renais — para indivíduos diagnosticados com insuficiência renal aguda, em que os rins deixam de funcionar temporariamente.  

Nesse procedimento, o dialisador é um dos principais componentes, já que é através dele que o sangue do paciente renal é filtrado. Por isso, os profissionais encarregados pela hemodiálise precisam ter total conhecimento da forma correta no uso do equipamento. 

 

 

Quais são as principais orientações para o uso seguro do dialisador? 

O dialisador é um filtro artificial, constituído por tubos compostos de fibras microscópicas, responsáveis pela filtragem e purificação do sangue do paciente renal. Dessa forma, o equipamento executa as funções que os rins doentes não conseguem mais. Por isso, ele é também conhecido como “rim artificial”, por filtrar o sangue através da circulação extracorpórea.  

Porém, o capilar executa apenas 15% das funções dos rins. Mesmo assim, ele é responsável por garantir uma maior qualidade de vida para o paciente renal. 

Usar um dialisador de forma segura é essencial para garantir um tratamento eficaz e minimizar os riscos de complicações. Listamos aqui algumas orientações principais:

1. Lavagem das mãos: sempre lave as mãos antes de manusear o dialisador ou qualquer equipamento relacionado à diálise para evitar a introdução de germes no sistema.
2. Inspeção visual: antes de usar o dialisador, inspecione visualmente para garantir que não haja danos visíveis, como rachaduras ou vazamentos.
3. Seguir as instruções do fabricante: siga rigorosamente as instruções fornecidas pelo fabricante para preparar e usar o dialisador. Isso inclui informações sobre a preparação, uso e descarte adequados.
4. Preparação adequada: certifique-se de preparar o dialisador de acordo com as instruções específicas do fabricante. Isso pode incluir enxaguar o dialisador com solução salina antes do uso para remover resíduos químicos.
5. Conexões seguras: verifique se todas as conexões entre o dialisador, a máquina de diálise e os tubos estão seguras e seladas corretamente para evitar vazamentos.
6. Monitoramento durante o tratamento: durante o tratamento de diálise, monitore regularmente o dialisador para garantir que esteja funcionando corretamente e que não haja vazamentos ou problemas.
7. Descarte adequado: após o uso, descarte o dialisador de acordo com as diretrizes recomendadas. Isso pode incluir a limpeza e a desinfecção antes do descarte, dependendo das práticas de eliminação de resíduos médicos da sua região.
8. Manutenção regular: realize a manutenção regular do equipamento conforme as recomendações do fabricante para garantir o desempenho ideal e a segurança do dialisador.
9. Comunique-se com a equipe médica: se tiver alguma dúvida ou preocupação sobre o uso do dialisador, não hesite em entrar em contato com a equipe médica responsável pelo seu tratamento de diálise. Eles podem fornecer orientações específicas e responder a quaisquer perguntas que você possa ter.

Seguindo essas orientações, você pode ajudar a garantir um uso seguro e eficaz do dialisador durante o tratamento de diálise.

Mas, para estar apto a trabalhar no setor de hemodiálise, o profissional de saúde responsável pelo tratamento do paciente renal precisa estar ciente de todos os protocolos e medidas de segurança exigidas pela legislação brasileira.  

Saiba o que a RDC n.11 exige!

 

O que diz a RDC N.° 11 sobre o uso correto do dialisador?

O uso correto do dialisador está previsto na  RDC N.° 11, de 13 de março de 2014, promulgada pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA), resolução que dispõe sobre as boas práticas para o funcionamento dos serviços de diálise.  

O inciso II do artigo 27— por exemplo — proíbe o reuso dos dialisadores “que não possuam capilares com membrana biocompatível”.  

Além disso, a RDC N.° 11 também aborda outros pontos importantes relacionados ao reuso, limpeza e esterilização do dialisador:  

• O equipamento só pode ser usado pelo mesmo paciente, no máximo, 20 vezes; 
• O volume interno das fibras do dialisador precisa ser medido “antes do primeiro uso e após cada reuso subsequente”; 
• Caso seja detectado uma redução menor que 20% no volume interno das fibras, o descarte do dialisador é obrigatório; 
• Todos os protocolos de limpeza e esterilização dos dialisadores devem ser estabelecidos e validados pelo serviço de diálise. 

 

Uso do dialisador: confira as principais orientações que devem ser seguidas para a segurança do paciente 

A segurança de um paciente renal em hemodiálise deve ser a prioridade dos hospitais e clínicas especializadas. 

Por isso, é necessário que os profissionais de saúde dominem – não apenas os critérios de segurança estabelecidos pela legislação brasileira – as principais instruções de uso do dialisador. 

Desse modo, o tratamento terá mais chances de evitar a ocorrência de eventos adversos (EA), que coloquem em risco a segurança do paciente. 

O erro no manuseio do dialisador é um dos eventos adversos que podem ocorrer durante a sessão de hemodiálise.  

Para evitar que isso aconteça, o profissional de saúde deve estar atento às orientações de uso do capilar. Confira:  

• No prontuário do paciente devem constar todas as informações sobre o uso do dialisador; 
• O capilar deve ser identificado com o nome do paciente e a data do 1° uso; 
• O capilar deve ser armazenado individualmente, em recipiente plástico lacrado e com o nome do paciente; 
• O profissional de saúde deve protocolar os valores de medida do volume interno das fibras do dialisador (priming inicial); 
• Ao término da sessão, o capilar e as linhas de sangue devem ser organizados em um recipiente devidamente limpo para serem encaminhados às salas de reprocessamento; 

• Todo o processo de desinfecção dos dialisadores deve ser observado, conforme o Procedimento Operacional Padrão (POP) para realizar adequadamente o reprocessamento; 
• Antes de ser novamente utilizado, o capilar deve passar por testes de desempenho que irão garantir a integridade do equipamento. 

Dialisador Allmed: a segurança do paciente renal é a sua maior prioridade 

O dialisador Allmed foi projetado com a mais alta tecnologia, para atender a todas às normas de segurança estabelecidas pela legislação brasileira. 

Além disso, o equipamento visa levar – além de segurança – mais conforto, qualidade de vida e efetividade terapêutica ao paciente renal. 

Por isso, a escolha de um dialisador de qualidade é essencial para o paciente renal receber o melhor tratamento.  

O dialisador Allmed oferece essa garantia. Isso porque, é fabricado com a membrana mais biocompatível do mundo: a polisulfona, desenvolvida com alta tecnologia de micro-ondulações, que garante a mais alta eficiência em resultados de depuração.  

Além do mais, o equipamento possui um sistema inovador de esterilização a vapor em autoclave, um dos mais recomendados por ser mais eficiente para evitar o risco de contaminação do paciente. 

Vale ressaltar, também, que a esterilização em autoclave é biocompatível com o organismo humano, proporcionando maior bem-estar durante as sessões de hemodiálise. 

 

Tamanhos do dialisador: alto fluxo, médio fluxo e baixo fluxo  

A Allmed Pronefro fabrica os dialisadores dos tipos alto fluxo, médio fluxo e baixo fluxo. Você sabe qual a diferença entre cada um deles?  

Essa divisão está relacionada à capacidade de remover substâncias tóxicas do sangue, além de permitir a transferência de fluidos entre o sangue e o líquido de diálise.  

Todos são fabricados com membranas biocompatíveis de polisulfona aprimorada, um material de primeira linha que facilita a capacidade de difusão do dialisador, tornando-o muito mais eficiente. 

Cada modelo de dialisador atende às necessidades individuais de um paciente específico, como nas terapias renais infantis ou nos indicados para adultos. 

Por isso, é indispensável conhecer bem cada um deles, para saber qual escolher. Confira algumas das características mais importantes que devem ser observadas  em cada tipo de dialisador: 

Dialisador de Baixo Fluxo 

O dialisador de baixo fluxo da Allmed apresenta diversos benefícios para um tratamento mais eficaz do paciente renal, veja só: 

• Fabricado com a tecnologia de micro-ondulação, um mecanismo que facilita a remoção de substâncias tóxicas, como ureia, creatinina e potássio; 
• Maior controle do excesso de líquidos que se acumula no sangue e nos tecidos do corpo; 
• Possui uma membrana densa, com poros pequenos e uniformes que atendem às necessidades de pacientes renais intolerantes a altos fluxos sanguíneos; 
• Mais indicado, também, para pacientes com Função Renal Residual (FRR) e pacientes idosos ou com múltiplas comorbidades.

Confira na tabela as especificações do produto.

 

Dialisador Médio Fluxo 

Os dialisadores de médio fluxo são equipamentos com poros moderados, mas eficazes para remover pequenas e médias moléculas tóxicas. 

Nesse modelo de dialisador, o coeficiente de ultrafiltração realiza uma remoção moderada de líquidos da circulação sanguínea. 

Esse modelo de dialisador possui algumas indicações específicas, como, por exemplo, para pacientes crônicos que não urinam (sem FRR). Confira na tabela as especificações do produto.

Dialisador de Alto Fluxo 

Esse modelo possui uma elevada capacidade de remoção de toxinas de alto peso molecular do organismo do paciente renal. 

Além disso, o coeficiente de ultrafiltração apresenta uma alta eficiência. Desse modo, é maior a quantidade de líquido que o dialisador de alto fluxo consegue remover da circulação sanguínea durante a hemodiálise. 

Entre os pacientes para os quais o dialisador de alto fluxo é indicado, estão os pacientes com altos níveis de toxinas no sangue e os pacientes em Hemodiafiltração (HDF). 

Essas são apenas algumas especificações para o uso dos dialisadores de baixo, médio e alto fluxos.  Porém, a escolha dos dialisadores deve sempre levar em conta as necessidades do paciente renal. Confira na tabela as especificações do produto.

Você já conhece a Allmed Pronefro? 

Se você ainda não conhece, deixe a gente apresentar para você a empresa subsidiária no Brasil da Allmed Group. Muito prazer! 

A Allmed Group está presente em mais de 40 países, atuando na fabricação e distribuição de produtos para hemodiálise na Europa, no Oriente Médio e na América do Sul. 

Dessa forma, a empresa está presente no dia a dia do paciente renal em diversas partes do mundo, sempre que ele é atendido em uma das diversas clínicas ou hospitais especializados em nefrologia, onde o dialisador Allmed pode ser encontrado. 

A Allmed Pronefro tem sua sede localizada em Curitiba, Paraná, há 22 anos. A partir daí, a empresa distribui para todo o território nacional, o dialisador Allmed e uma linha completa de produtos para diálise, como: 

• Linhas de sangue; 
• Kits de linhas de sangue; 
• Acessórios; 
• Pediatria e neonatal. 

 

Sempre buscando a melhoria de seus processos e sistemas de gestão, a Allmed recebeu as principais certificações do país de qualidade e boas práticas, como o Boas Práticas de Distribuição (BPD) e a Certificação BPF – Boas Práticas de Fabricação e Controle de Produtos para a Saúde. 

Devidamente certificada e autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a empresa atende e segue todas as normas e protocolos de segurança da qualidade, garantindo que os produtos cheguem ao cliente com o melhor desempenho possível. 

Dessa forma, o compromisso da Allmed é estar sempre acompanhando os padrões de excelência global, garantindo a satisfação dos seus clientes. 

Então, a empresa tem como missão entregar valor e fazer a diferença na vida de todos que, direta ou indiretamente, estão envolvidos no dia a dia do paciente renal em tratamento de hemodiálise. 

Gostou do conteúdo e deseja receber mais informações sobre saúde renal? Acesse o blog da Allmed. 

 Agora, que tal conhecer melhor a empresa e saber como ela pode auxiliar no tratamento do seu paciente renal? Para isso, basta entrar em contato com um dos consultores. 

 

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