Paciente transplantado renal crônico: cuidados e tratamentos pós-transplante

Paciente transplantado renal crônico cuidados e tratamento

Quando você se torna um paciente transplantado renal crônico, pode ser o recomeço de uma nova vida.

Isso porque, quando o paciente renal se encontra num estágio avançado da doença, o transplante dos rins pode ser a única solução.

Inclusive, o transplante renal é considerado a forma mais eficaz de tratamento, além de ser a que apresenta maior probabilidade de sucesso.

Mas, para isso é necessário que o paciente transplantado renal crônico tome alguns cuidados específicos e siga um tratamento extremamente rigoroso, para que o resultado seja o esperado.

Não é um período muito fácil, principalmente, por ser uma fase de adaptação. Mas, é a esperança de uma vida o mais normal possível.

O transplante renal oferece mais qualidade de vida ao paciente transplantado e estabilidade na sua rotina diária, já que a partir daí ele não precisará mais das sessões de hemodiálise.

Neste artigo, iremos mostrar quais os cuidados e tratamento – como o uso de medicamentos imunossupressores – que o paciente transplantado renal crônico irá precisar após o procedimento.

Essa é uma conversa séria, com muita informação útil. Então, se você é transplantado ou possui alguém na família nessas condições, continue a leitura.

Esse assunto é do seu interesse!

Paciente transplantado renal crônico: o que você precisa saber sobre essa nova fase da vida?

Quando uma pessoa se torna um paciente transplantado renal crônico, ela precisa ter consciência de que está entrando em uma nova fase da vida.

É comum que o paciente tenha muitas dúvidas sobre quais os cuidados e tratamentos que precisará se submeter, e como serão os próximos anos como transplantado.

O transplante é uma das opções de tratamento que garante uma maior sobrevida ao paciente.

Ademais, a possibilidade de sucesso é maior, quando comparado a outros tratamentos, como a hemodiálise. Por isso, é essencial conhecer esse procedimento, quais os cuidados e tratamentos pós-transplante.

Inclusive, o acompanhamento médico será indispensável durante todo o período de recuperação do transplantado.

Vamos entender melhor tudo isso!

O que é a doença renal crônica?

A Doença Renal Crônica (DRC) é uma alteração que afeta as funções dos rins, prejudicando a capacidade do órgão de filtrar e eliminar substâncias prejudiciais à saúde.

Entre os principais problemas de saúde que podem levar ao desenvolvimento da doença renal crônica, estão a diabete mellitus e a hipertensão.

A DRC é uma doença silenciosa, que muitas vezes pode passar despercebida. Por isso, muitas vezes o problema só é detectado quando já está em um estágio bastante avançado.

Nesse caso, a doença já estaria comprometendo as funções renais, levando o paciente a precisar de tratamentos específicos como a hemodiálise.

 Olha só! Se você quiser saber mais sobre a DRC, acesse o artigo Doença renal crônica: causas e prevenção.

Segundo o artigo, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) “estima que 120 mil brasileiros vivem com insuficiência renal e, anualmente, mais de 20 mil pessoas passam a integrar esse grupo.”

Tipos de tratamento para a Doença Renal Crônica: Diálise e transplante renal 

A diálise e o transplante renal são dois dos principais tratamentos da DRC. Estes procedimentos são indicados para casos mais graves da doença.

Onde, na diálise, o sangue do paciente é filtrado, visando eliminar substâncias tóxicas e o excesso de líquido no organismo.Dessa forma, a diálise substitui a função dos rins, sendo que ela pode ser de dois tipos:

  • Hemodiálise;
  • Diálise Peritoneal.

A hemodiálise é o tipo de diálise mais comum. Onde o procedimento de “limpeza” do sangue do paciente é realizado por meio de um dialisador.Também conhecido como “rim artificial”, o dialisador realiza cerca de 15% das funções dos rins.

Sendo que, uma sessão de hemodiálise chega a durar até 4 horas, e são realizadas em média três vezes por semana. Assim, o paciente passa a ter parte da sua vida comprometida com a hemodiálise.

Se você quiser saber mais sobre este procedimento, este artigo pode interessar: Hemodiálise: saiba como funciona o tratamento!

Agora, vamos conhecer outro tipo de tratamento, que pode dar ao paciente renal uma nova perspectiva de vida.

Transplante renal:o que é?

O transplante renal é um procedimento extremamente importante, ao qual é submetida uma pessoa com a Doença Renal Crônica (DRC), diagnosticada pelo nefrologista.

Além disso, para ser submetido a um transplante, o paciente precisa apresentar um quadro comprovadamente irreversível da doença.

Então, durante o transplante, o paciente portador de DRC recebe a doação de um rim saudável. Nesse caso, o doador pode ser tanto uma pessoa viva quanto uma já falecida.

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), “esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas.”

Além de ser o tipo de transplante de órgãos mais comum, é também a forma mais eficaz de substituir as funções renais em uma pessoa.

No entanto, em alguns casos o transplante renal não poderá ser feito, ou seja, quando o paciente apresenta outros problemas de saúde, como doenças:

  • Hepáticas;
  • Cardiovasculares;
  • Infecciosas

Mas, quando o transplante renal se torna uma realidade, ele oferece esperança de uma vida com mais qualidade para muitos doentes.

Como é feito o transplante renal?

Como já falamos antes, o transplante renal pode ter dois tipos de doadores: vivos ou falecidos.

Mas, para que o transplante aconteça é necessário haver compatibilidade entre o doador e o paciente renal crônico, o que reduz o risco de rejeição. Para isso, uma série de exames prévios são realizados.

O doador vivo poderá ser um parente consanguíneo ou cônjuge. No caso de doador falecido, existe todo um trâmite legal que precisa ser seguido.

Desse modo, o paciente renal crônico precisa estar inscrito no Cadastro técnico único, que o coloca em uma lista de espera. Após o doador ser encontrado, o paciente entrará numa nova fase: a de transplantado.

Então, durante o transplante – que dura em média quatro horas – o novo rim será implantado próximo à bexiga.

Um detalhe importante, é que os rins do paciente transplantado renal crônico não serão removidos, ou seja, ele passará a conviver com os três órgãos, mas apenas o transplantado funcionará.

A partir de agora, o paciente transplantado renal crônico entrará num período de adaptação, em que alguns cuidados deverão ser tomados.

Também, irá precisar seguir alguns tratamentos importantes, que deverão ser feitos por toda a vida. Vamos entender melhor essa fase pós-transplante.

Quais os cuidados que o paciente transplantado renal crônico precisa ter?

Transplante de rim feito. E agora? Geralmente, a recuperação pós-transplante é simples, mas requer alguns cuidados essenciais para que o procedimento possa ter um resultado positivo.

Nos primeiros sete dias, o paciente permanece internado para acompanhamento médico, devido ao risco de surgirem algumas complicações relacionadas ao transplante, como reações alérgicas, hemorragias e infecções.

Após esse período, o paciente já pode retornar para casa, devendo seguir todas as orientações médicas.

Durante os primeiros meses, o maior risco é o da rejeição do órgão. Caso isso aconteça, a rejeição pode ser leve ou grave, podendo levar até à redução das funções do rim transplantado.

Diante disso, o paciente deverá retornar à diálise até que seja possível o transplante de um novo rim.

Vamos conhecer os principais cuidados que o paciente transplantado e sua família devem ter:

 

1- Cuidados nos primeiros dias com o paciente transplantado renal crônico

Os primeiros cuidados a serem tomados são a restrição de visitas, para evitar o risco de que o transplantado entre em contato com alguém doente.

Outros cuidados essenciais é o controle da pressão, temperatura e volume da urina eliminada. A qualquer sinal de problemas, o paciente deve procurar imediatamente atendimento médico.

A recuperação total da cirurgia demora cerca de três meses, período em que o transplantado deverá seguir uma rígida orientação médica.

2- Dieta equilibrada é essencial para o paciente transplantado renal crônico

O paciente transplantado renal crônico precisa manter uma dieta equilibrada e saudável. No entanto, não haverá mais a necessidade de restringir tanto a sua alimentação.

Mas, nos primeiros meses é preciso o acompanhamento de um nutricionista para uma orientação profissional, pois será necessário alguns cuidados.

Vamos conferir o que deve e não deve ser feito:
  • É importante ingerir frutas, legumes e verduras cozidos;
  • Nunca consumir alimentos crus;
  • As frutas devem ser descascadas antes de serem cozidas;
  • Restringir o uso do sal, por isso, evitar alimentos ricos em sódio;
  • Evitar frituras e alimentos gordurosos;
  • Consumir alimentos ricos em fibras e proteínas magras;
  • Durante o período de recuperação, evitar o consumo de álcool.

A boa notícia é que o consumo de líquidos já não é mais restrito. Aliás, tomar bastante água pode e será necessário.

3-Mexer-se: a importância da atividade física para o paciente transplantado renal crônico

A prática de atividade física só é permitida após decorridos três meses do procedimento. Mas, mexer-se será indispensável para uma total recuperação e qualidade de vida do transplantado.

Não custa lembrar da importância do acompanhamento profissional. E claro, que a atividade física terá suas restrições.

Dessa forma, as mais indicadas são caminhadas, corridas leves, bicicleta e natação. Sem exageros!

Quais os tratamentos indicados para o paciente transplantado renal crônico após o transplante 

O paciente transplantado precisa de acompanhamento médico periódico. No primeiro mês, as visitas ao nefrologista precisam acontecer uma vez por semana.

Sendo o médico que fará o controle da medicação que o paciente precisará usar logo após o transplante e ao longo dos anos.

Isso porque, o uso de alguns medicamentos imunossupressores deverá perdurar por toda a vida.

 

Por que os medicamentos imunossupressores são importantes para o transplantado?

Sem dúvida, o uso dos medicamentos imunossupressores é uma parte fundamental do tratamento do paciente transplantado renal crônico.

Estes medicamentos têm a função de reduzir o risco de rejeição do órgão transplantado.Por isso, eles são indispensáveis e devem ser tomados regularmente, ao longo dos próximos anos de vida ou enquanto durar o transplante.

Mesmo que a medicação cause efeitos colaterais, o transplantado não poderá suspender a medicação. Consulte sempre o seu médico.

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), parar a medicação sem conhecimento do médico é um risco muito grande. Pois, “O abandono da medicação pode ter sérias consequências como a perda do rim transplantado e outras complicações”, alerta a instituição.

O transplante renal é definitivo?

Segundo um artigo – publicado pelo Jornal da USP – um homem de 73 anos comemorou 50 anos de transplante renal.

O caso chama a atenção, porque ele superou todas as expectativas de duração de um transplante de rim, que geralmente fica em torno de 15 anos.

Certamente o uso correto dos medicamentos imunossupressores irá influenciar, diretamente, no tempo de funcionamento do rim transplantado. Daí a importância de um controle rigoroso dessa medicação.

Quer uma dica interessante? Se você quiser aprofundar seu conhecimento sobre esse assunto, acesse o artigo Paciente transplantado renal: quais os cuidados se deve ter?.

A Allmed Pronefro Brasil está ao lado do paciente renal crônico

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