Dialisadores: são todos iguais ou similares?

Dialisadores, capilares, hemodialisadores. Independentemente do nome, estes produtos salvam vidas, pois funcionam como rins artificiais. Filtram o sangue e as toxinas do paciente renal e suprem às funções renais necessárias para que este permaneça vivo.

Não há dúvidas sobre a importância dos dialisadores, mas muitas pessoas ficam em dúvida se todos os modelos existentes no mercado são iguais?

Quais são as diferenças que existem entre os produtos e quais são os detalhes que exigem atenção máxima na hora de adquirir um produto como este, para iniciar e manter o tratamento dos pacientes renais.

Para sanar as principais questões sobre o assunto, a Allmed Pronefro Brasil, reuniu informações confiáveis, provenientes de referências de qualidade e da palestra com o médico nefrologista e PhD pela Division of Renal Medicine,  CLINTEC Karolinska Institutet, Stockholm, Sweden, Dr. José Carolino Divino Filho.

Se você quer saber porque nem todos os dialisadores são iguais, mas são similares, continue lendo este artigo!

Dialisadores: quais características devem ser observadas?

Atualmente, o mercado que atende às demandas de tratamentos renais dispõe de diversos modelos de dialisadores que, na prática, podem ser encontrados em diversos tamanhos para atender desde pacientes pediátricos até pessoas adultas.

A seguir, algumas características que compõem todos os modelos, mas devem ser observadas conforme a necessidade do organismo de cada pessoa que necessita da hemodiálise.

 

Performance

A qualidade performance dos produtos utilizados para viabilizar uma sessão de hemodiálise é indiscutível para o rendimento da sessão e maior benefício terapêutico para o paciente.

De modo geral, os dialisadores classificados com fluxo de alta performance geralmente apresentam maior eficácia em dois aspectos: na manipulação dos profissionais e no tratamento dos pacientes.

O desempenho do dialisador e seu método de esterilização interfere, diretamente, na clearance das toxinas urêmicas. Isso significa que o dialisador pode ter maior ou menor capacidade para a realização da depuração do sangue e das demais toxinas que prejudicam o funcionamento dos rins e do metabolismo.

Segundo um estudo publicado por Nunan (2008), dialisadores de alta porosidade apresentam uma taxa de 20% a mais na eficácia da depuração das substâncias em comparação aos dialisadores de baixa porosidade. Sendo, que em média cada sessão de diálise dura, três horas de duração.

Hoje, a Allmed Pronefro possui uma linha completa de dialisadores, de baixo, médio e alto fluxo, todos esterilizados a Vapor. Vale destacar que, além da capacidade de depuração, a capacidade de filtragem de moléculas também varia conforme o fluxo.

Em um cenário geral, o dialisador de alto fluxo, por exemplo, tem maior capacidade de depuração em menor tempo, porém fica o alerta que há necessidade de um bom tratamento de água ao utilizá-lo.

 

Permeabilidade hidráulica

O bom funcionamento dos dialisadores também influência em um nível muito importante na qualidade e segurança de uma sessão de hemodiálise: a permeabilidade hidráulica.

Sugere-se que as membranas dos dialisadores sejam de alta permeabilidade. Pois essa característica protege o contato entre o dialisador e as possíveis impurezas que podem entrar em contato com o sangue do paciente, principalmente se tratando em diálises externas. Reforçando o quanto é importante o tratamento de água quando se utiliza um dialisador de Alto fluxo.

 

Biocompatibilidade dos Dialisadores

Quanto maior o conforto terapêutico para o paciente renal, melhor será sua adesão às sessões de diálise. A biocompatibilidade dos componentes e da membrana dos dialisadores reduz os efeitos do contato entre o sangue e a superfície da circulação extracorpórea, bem como os possíveis impactos da interação entre a membrana e o sangue humano.

As diretrizes da norma ISO 10.993 indicam que todos os produtos médicos devem garantir a biocompatibilidade. Ou seja, os produtos não devem causar reações adversas, tóxicas e colocar em risco a vida do paciente. Neste sentido, os dialisadores da Allmed Pronefro se destacam pela sua composição: polissulfona e esterilização a Vapor.

A membrana de polissulfona em conjunto com a esterilização a Vapor proporcionam as seguintes vantagens:

  • Excelente proteção contra a contaminação do sangue do paciente renal;
  • Evita a criação das “zonas mortas” que geralmente ocorrem nas fibras retas e prejudicam a qualidade da hemodiálise;
  • Eficácia no isolamento do contato entre o sangue do paciente e o líquido dialisante.
  • A Esterilização a Vapor se trata de água, esse ponto é crucial para a Biocompatibilidade. Uma vez que a água é indispensável ao nosso corpo e que é totalmente Biocompatível.

Uma pesquisa publicada no periódico International Urology and Nephrology por Golli-Bennour, Ema Et al. (2011) sobre os efeitos citotóxicos exercidos pelas membranas compostas por polissulfona, revelou que os dialisadores de polissulfona esterilizados a vapor são os mais biocompatíveis e seguros em termos de esterilização. Essas evidências só comprovam o quanto os dialisadores distribuídos pela Allmed Pronefro são seguros.

 

Leia também: Qual a função dos capilares no processo de hemodiálise

 

Escolhendo os dialisadores: o que você precisa saber

A escolha de bons dialisadores aliada ao uso adequado deste produto em consoante as boas práticas de manuseio e cumprimento das recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária é crucial para assegurar a segurança do paciente. Assim como os demais órgãos competentes.

Além do design e da conferência minuciosa das especificações técnicas dos produtos, fazer uma escolha assertiva de um dialisador perpassa pela atenção a pontos importantes como selo de qualidade, credibilidade da empresa fabricante e/ou distribuidora, entre outros.

Abaixo, confira o que você precisa saber para escolher um dialisador.

 

1.   Certifique-se que o dialisador tem registro da ANVISA

Entre as funções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), destacam-se a criação e gestão de resoluções e normas que visam garantir a fiscalização, controle sanitário e de qualidade de medicamentos, estabelecimentos, imunizantes e produtos hospitalares.

Quando os dialisadores não são registrados pela entidade, eles não possuem nenhum selo de qualidade. Consequentemente, se houver qualquer falha operacional ou dano ao paciente, não existe uma garantia à clínica, serviço de diálise e ao paciente.

Por isso, é indispensável verificar se a empresa distribuidora tem registro da ANVISA. Exigir documentos que atestem a garantia da empresa distribuidora e outras informações importantes, como a bula dos dialisadores, por exemplo.

Dica: antes de fechar qualquer parceria com a empresa parceira, procure informações oficiais sobre a empresa. Pesquise sobre sua reputação no mercado e tire todas as dúvidas relacionadas ao custo-benefício do produto.

 

2.   Lembre-se que saúde é investimento e não escolha apenas pelo preço.

Existem dialisadores disponíveis no mercado, que, à primeira vista, podem indicar um negócio vantajoso para clínicas e hospitais que precisam adquirir estes produtos em grande quantidade e se deparam com baixos custos de aquisição.

No entanto, a saúde não é um negócio e o ditado popular que diz “o barato sai caro” tem fundamento quando se analisa a importância do dialisador para a manutenção da vida de um paciente com diagnóstico de Doença Renal Crônica (DRC), Insuficiência Renal (IR) e que necessita de hemodiálise.

Por isso, antes de adquirir um dialisador, reflita sobre o que você e/ou seu paciente esperam a longo prazo.

 

São questionamentos interessantes para avaliar:

  • Como é produzida a membrana do dialisador?
  • Quais são as indicações de processamento dialisador?
  • Quais são os métodos de esterilização dos dialisadores?

De acordo com especialistas no assunto, como o médico nefrologista Dr. José Carolino Filho, a maneira como os dialisadores são esterilizados faz toda a diferença na escolha do produto. Afinal de contas, os pacientes renais ficam expostos ao contato com o dialisador por, no mínimo, 156 dias do ano, considerando que as sessões de diálise são realizadas, em média, três vezes por semana.

Há outros métodos de esterilização dos dialisadores como irradiação por gama (R) e feixes de elétron (E-beam), mas a esterilização a vapor é a mais indicada porque gera uma melhora significativa na viabilidade das células endoteliais.

Na prática, isso quer dizer que o paciente terá melhor resposta à produção de células importantes e a possíveis reações inflamatórias. A biocompatibilidade também melhora, como citado anteriormente.

Todos os dialisadores da Allmed Pronefro são esterilizados a vapor intra line e extra line em uma temperatura de, no mínimo, 120 ºC, por aproximadamente 20 minutos. Deste modo, é possível assegurar maior biocompatibilidade entre o produto e o paciente a fim de reduzir os níveis de resíduos presentes no dialisador.

 

3.   Entenda a necessidade do paciente

Antes de iniciar o tratamento de hemodiálise, é natural que o paciente seja avaliado não somente pelo nefrologista, mas por uma equipe multidisciplinar composta por profissionais de saúde. O histórico e a necessidade do paciente devem ser considerados, bem como o peso e a idade. A Allmed Pronefro tem uma linha com vários modelos de dialisadores, de alto, médio e baixo fluxo.

→ Confira aqui como uma equipe multiprofissional de saúde é importante no tratamento renal.

 

4.   Atente-se às instruções de uso, bem como orientações de processamento e reprocessamento de dialisadores

Os dialisadores da Allmed Pronefro devem ser instalados de maneira correta para funcionarem com máximo desempenho. É necessário que a máquina de diálise acompanhe uma unidade de ultrafiltração volumétrica, bem como um sistema de controle de UF e um sistema  de pesagem preciso para hemofiltração.

Conforme a legislação brasileira, o reprocessamento dos dialisadores é permitido por, no máximo, 20 sessões, mas algumas condições devem ser seguidas à risca neste caso.  Estas exceções estão normatizadas na RDC n.º 11 de 13 de março de 2014, publicada pela ANVISA.

Destacam-se:

  • Em hipótese alguma, os dialisadores podem ser compartilhados e/ou reutilizados por mais de um paciente;
  • O volume interno das fibras dos dialisadores deve ser conferido antes e depois da sessão. Caso seja identificada a redução de 20% da quantidade de fibras, o dialisador deve ser descartado;
  • Pacientes com sorologia positiva ou desconhecida para hepatite B, hepatite C, HIV e COVID-19 não podem ser atendidos com o reuso de dialisadores.

 

Click aqui e confira todos os modelos de dialisadores!

Conheça a Allmed Pronefro Brasil

A Allmed Pronefro Brasil é uma subsidiária da Allmed Group, presente em mais de 40 países e que atua na fabricação e distribuição de produtos para hemodiálise na Europa, no Oriente Médio e na América do Sul.

Presente no Brasil há mais de duas décadas, a Allmed conta com uma grande equipe que atua na área de logística, controle de qualidade, gerenciamento de riscos, marketing, relacionamento e vendas dos produtos em todo território brasileiro.

Conheça mais nossa trajetória leia também: Allmed 20 anos, duas décadas de dedicação à vida!

 

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