O impacto silencioso do medo na saúde renal: entendendo causas, consequências e soluções
O medo e sua relação com a sáude renal, entendendo as causas, consequências e encontrando soluções.
Quando pensamos em nossa saúde renal, é comum direcionarmos nossa atenção para hábitos alimentares, hidratação adequada e exercícios físicos. No entanto, há um fator muitas vezes negligenciado, mas profundamente influente: o nosso estado emocional.
O medo, em particular, pode exercer um impacto significativo em nossa saúde e nos nossos rins, afetando-os de maneiras que nem sempre percebemos de imediato. Será que o medo pode realmente contribuir para o desenvolvimento da Doença Renal Crônica (DRC)? Vamos explorar essa questão agora mesmo.
Continue lendo este artigo que preparamos para você.
Causas do medo e sua relação com a saúde renal
O medo pode ser desencadeado por uma variedade de razões, desde preocupações financeiras e relacionamentos interpessoais até medos existenciais e traumas passados.
Quando experimentamos o medo crônico ou prolongado, nosso sistema nervoso entra em estado de alerta constante, desencadeando uma cascata de reações hormonais, incluindo a liberação de cortisol, o hormônio do estresse. Essa resposta ao estresse prolongado pode ter um impacto direto nos nossos rins.
Além disso, indivíduos que experimentam altos níveis de estresse podem recorrer a comportamentos de enfrentamento prejudiciais, como o consumo excessivo de álcool, tabagismo e uma dieta pouco saudável, todos os quais podem impactar negativamente a saúde renal a longo prazo.
Mas, por que sentimos medo?
Ao lado da alegria, tristeza, nojo, surpresa, raiva e desprezo, o medo é considerado uma das sete sensações universais.
O medo é uma emoção complexa e fundamental para a sobrevivência dos seres humanos e de muitas outras espécies. Ele geralmente surge em situações em que percebemos uma ameaça, real ou imaginária, à nossa segurança, bem-estar ou sobrevivência.
Embora o medo possa ser uma emoção desconfortável, ele desempenha um papel importante em nos manter seguros e alerta para possíveis perigos ao nosso redor. No entanto, quando o medo se torna excessivo ou irracional, pode causar problemas de saúde física e mental e pode exigir intervenção profissional para gerenciá-lo.
Como o medo pode desencadear doenças em nosso organismo?
Os especialistas explicam que o medo surge quando sentimos nossa vida em perigo. Por outro lado, existem pessoas que não conseguem administrar essa sensação de forma saudável.
Então, o medo pode prejudicar a saúde da pessoa no longo prazo. Entre os sintomas físicos que o medo pode causar, estão:
- Sono;
- Taquicardia;
- Falta de ar;
- Aumento da pressão arterial;
- Alergias.
Esses sintomas podem evoluir – no caso do aumento da pressão arterial, por exemplo – para doenças como a hipertensão e a diabete, maiores causadores da DRC.
Então, o medo é considerado uma emoção que pode desequilibrar os rins? A explicação para isso, é que ele pode levar ao surgimento de problemas nesses órgãos.
Com isso, existe a possibilidade desses problemas evoluírem para casos mais complicados, como as doenças renais.
Consequências da disfunção da saúde renal relacionada ao medo
A disfunção da saúde renal pode se manifestar de várias formas, desde a diminuição da função renal até o desenvolvimento de doenças renais crônicas, como a nefropatia diabética e a glomerulonefrite. Além disso, o estresse crônico pode aumentar o risco de formação de pedras nos rins, devido ao aumento dos níveis de cortisol, que podem afetar o equilíbrio de minerais no organismo.
Diante desse quadro, a pessoa precisa procurar ajuda profissional. Porque o medo pode prejudicar tanto a sua saúde física como a mental, impedindo que ela leve uma vida normal.
Por isso, o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico pode ser indispensável quando a pessoa sente que já não consegue controlar seus medos.
Além de medicamentos, um profissional especializado poderá ajudar a aliviar ou eliminar essa sensação, através de um tratamento terapêutico que permita identificar de onde vem esse medo.
Paciente renal:o que fazer quando a doença já está instalada?
Quando a doença já está instalada, o medo enfrentado por um paciente renal crônico, poderá estar ao seu lado durante todo o tratamento. Nesses casos, o acompanhamento psicológico não pode deixar de ser uma opção.
Dessa forma, esse profissional poderá ajudar o paciente renal a compreender e aceitar melhor sua atual realidade.
Segundo um artigo científico, isso é feito pelo profissional “ativando estratégias de enfrentamento que resgatem o bem-estar e promovam melhor qualidade de vida, descobrindo possibilidades na adversidade”.
A assistência psicológica – que muitas vezes é oferecida pelas clínicas e hospitais especializados – pode beneficiar não só o paciente renal, mas também os familiares, que devem ser a base de apoio dele nesse momento.
Afinal, a doença renal crônica é uma realidade que precisa do amor, carinho e compreensão de todos à sua volta.
Desse modo, o paciente poderá ver sua condição de outra perspectiva.
O medo pode prejudicar o tratamento do paciente renal?
Essa é uma pergunta muito difícil de ser respondida. Só quem já passou – ou está passando – por isso, pode ter ideia da dimensão do que está sentindo ou de como reage a esses turbilhões de sentimentos.
Por outro lado, médicos relatam que a maneira como o diagnóstico é recebido pode ser diferente para cada pessoa.
Pode ser raiva, tristeza, falta de esperança. Mas, por trás destes sentimentos, está o medo. Isso porque a partir daí o paciente terá que conviver com uma patologia que irá mudar toda a sua rotina.
Mesmo que a terapia renal substitutiva tenha evoluído bastante nos últimos anos – devido principalmente ao avanço tecnológico – isso não é suficiente para impedir que a pessoa sofra os impactos de um diagnóstico tão grave.
Então, além de todos os sintomas e alterações físicas que o paciente renal irá enfrentar, ele também terá que lutar contra os distúrbios emocionais.
Estudos recentes mostram que além do medo – ou em consequência dele – o paciente renal pode apresentar outros sérios problemas de origem emocional, entre os quais, a depressão, a ansiedade e o estresse.
Dependendo do grau com que essas alterações emocionais se manifestem, podem causar sérios impactos negativos ao paciente.
Inclusive, podem prejudicar o convívio social e o tratamento, comprometendo os resultados.
Por isso, voltamos a enfatizar a importância de o paciente ter acompanhamento psicológico. Além disso, ele precisa saber que está recebendo o melhor tratamento possível, por meio de profissionais capacitados e equipamentos modernos e seguros.
Como evitar que o medo prejudique a saúde a ponto de evoluir para doenças graves?
Em casos de medo ou estresse crônico que pareçam estar afetando negativamente a saúde renal, é importante buscar apoio profissional. Um médico ou terapeuta pode ajudar a desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis e fornecer orientação sobre como lidar com o medo de maneira eficaz.
Por outro lado, se esse problema está apenas no começo, é possível impedir a sua evolução.
Em primeiro lugar, que tal começar a mudar a perspectiva de como você vê as coisas ou como se comporta perante o que acontece à sua volta?
Então, vale adotar no seu dia a dia hábitos saudáveis, que podem ajudar tanto na sua saúde física quanto mental. Veja só, como você pode se ajudar:
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Prática de Mindfulness e Meditação:
Incorporar práticas de mindfulness (atenção no agora) e meditação na rotina diária pode ajudar a reduzir os níveis de estresse e ansiedade, promovendo uma maior tranquilidade mental e emocional.
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Exercício regular:
O exercício físico regular não apenas fortalece o corpo, mas também é um poderoso redutor do estresse. Encontrar uma atividade física que você goste e praticá-la regularmente pode ajudar a aliviar a tensão emocional e promover a saúde renal.
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Conversando:
Pode ser com o seu terapeuta ou com amigos e familiares. Que tal dividir com eles seus medos e angústias?
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Cuidado com a alimentação e o sono:
Ter uma alimentação saudável e uma rotina regular de sono também pode ajudar uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, pode ajudar a proteger a saúde renal. Reduzir o consumo de sal, açúcar e alimentos processados também pode ser benéfico.
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Evite pensamentos negativos e gerencie os seus níveis de estresse;
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Cuide dos seus sentimentos: seja feliz!
Tudo isso pode ajudar você a perder o medo do medo.
Leia também – Exercício físico e o paciente renal: a prática é um aliado contra a evolução da doença
O medo e seu impacto na Felicidade humana.
A ciência da felicidade e a psicologia positiva oferecem insights valiosos sobre como o medo afeta nossa vida e como podemos trabalhar para mitigá-lo, promovendo uma vida mais plena e satisfatória. Essas disciplinas oferecem várias estratégias para lidar com o medo de maneira eficaz, segundo Juliana R. Joaquim.
Confira algumas dicas para trabalhar o medo
Reconheça e aceite o medo: primeiro passo para lidar com o medo é reconhecê-lo. Negar ou suprimir o medo pode aumentar sua intensidade. Aceitar que o medo é uma parte natural da experiência humana pode ajudar a reduzir seu impacto.
Pratique a autocompaixão: seja gentil consigo mesmo ao enfrentar medos. A autocompaixão envolve tratar-se com a mesma bondade e compreensão que você ofereceria a um amigo querido.
Defina pequenos passos: dívida grandes desafios em etapas menores e mais manejáveis. Celebrar pequenas conquistas ao longo do caminho pode construir confiança e reduzir o medo.
Desenvolva um plano de ação: Ter um plano para enfrentar situações temidas pode proporcionar uma sensação de controle. Isso pode incluir estratégias específicas para lidar com o estresse e a ansiedade que surgem quando confrontado com o medo.
Busque apoio profissional: Em casos de medo severo ou incapacitante, procurar a ajuda de um psicólogo ou terapeuta pode ser crucial. Profissionais de saúde mental podem oferecer técnicas e ferramentas específicas para gerenciar e superar o medo.
O medo, quando não controlado, pode ter um impacto negativo significativo em nossas vidas. No entanto, com as estratégias adequadas, podemos aprender a gerenciá-lo e até transformá-lo em uma força motivadora positiva. A ciência da felicidade e a psicologia positiva oferecem ferramentas valiosas para cultivar uma vida mais resiliente, plena e feliz, mesmo diante dos medos que encontramos.
Por: Juliana Rodermel Joaquim – Especialista em Felicidade Corporativa
A Allmed Pronefro trabalha para levar carinho em forma de atendimento seguro e de qualidade
Se por um lado, o medo assombra o paciente renal crônico, por outro, a vida se descortina também cheia de medos e incertezas sobre o que lhe espera.
É por isso que a Allmed Pronefro Brasil – antes de projetar seus produtos – pesquisa, estuda e analisa como eles poderão levar mais segurança e qualidade de vida para esses pacientes.
A empresa considera essencial que o público saiba que os materiais e equipamentos com a marca Allmed, sempre serão pensados com carinho para eles, que merecem todo o respeito e segurança.
O dialisador Allmed – que está em contato direto com o paciente – é um exemplo de como a empresa entrega esse carinho e cuidado. Através do equipamento líder de mercado e assegurado pelos principais órgãos de saúde do país. O dialisador capilar Allmed possui esterilização a vapor em autoclave, a única esterilização a vapor reconhecida pela Farmacopeia Internacional.
Ao reconhecer a interconexão entre nossas emoções e nossa saúde física, podemos adotar uma abordagem mais holística para o cuidado de nossos rins e, por extensão, de todo o nosso bem-estar. Pois, ao cultivar hábitos que promovam tanto a saúde emocional quanto a saúde renal, podemos trabalhar em direção a uma vida mais equilibrada e vibrante.
No blog você encontra mais dicas e informações sobre o universo do paciente renal. Afinal, isso também é uma prioridade para a empresa.
Se precisar de ajuda e deseja conhecer mais sobre nossos produtos entre em contato com a equipe de consultores da Allmed.
Obrigado pela leitura!