Ruptura do dialisador: o que é, consequências e como evitar.
A ruptura do dialisador, é uma complicação que pode surgir durante o processo de hemodiálise e, consequentemente, colocar a saúde do paciente renal em risco. Essa matéria foi baseada na RDC 11, de 13 de março de 2014, desenvolvida para as clínicas de hemodiálise, manual para os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento de todos os serviços de Diálise.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS) prezar pela segurança do paciente é se comprometer com ações que reduzam os danos desnecessários em relação às ações de assistência à saúde.
Estabelecer padrões de qualidade rigorosos, criar um checklist para uma sessão segura de hemodiálise e seguir as diretrizes sanitárias de órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que dispõe de protocolos para a oferta de serviços de diálise e hemodiálise é extremamente necessário.
Os critérios que proporcionam a Segurança do Paciente incluem medidas que tratam da prevenção de problemas como a ruptura do dialisador. Vale lembrar que o dialisador funciona como um rim artificial, sendo o produto mais importante no tratamento do paciente renal. Pelo fato de ajudar na limpeza e filtragem de toxinas e impurezas que ficam no organismo e prejudicam as funções essenciais do corpo.
Por este motivo, entender o que é considerado ruptura do dialisador, quais as consequências de uma possível ruptura e como evitar este problema é tão importante. Nas próximas linhas, discorremos mais sobre o assunto. Continue lendo!
O que é ruptura do dialisador?
A ruptura do dialisador é identificada quando a máquina de hemodiálise acusa que as fibras das membranas deste produto foram rompidas. Quando as fibras estão rompidas, geralmente ocorre extravasamento de sangue para o meio do produto — área onde se localiza o dialisato.
Na prática, a ruptura de um dialisador é considerada uma intercorrência porque, além de comprometer a sessão de diálise e/ou hemodiálise, um dialisador rompido certamente causará problemas como:
- Contaminação e possíveis infecções;
- Alterações na qualidade da água e desvio osmótico;
- Reações alérgicas graves;
- Arritmias;
- Sepse;
- Sangramentos moderados e graves.
Quando a membrana de um dialisador rompe, é muito importante identificar os sinais para controlar a situação, mas o ideal mesmo é compreender os fatores de risco que causam essa ruptura e tomar cuidados preventivos para evitar este problema.
Causas da ruptura da membrana de um dialisador e como evitar
Embora o mercado de produtos direcionados para tratamentos terapêuticos de hemodiálise e diálise esteja muito avançado atualmente, ainda assim, existe probabilidade de algumas intercorrências neste processo. A ruptura das membranas que compõem o dialisador é um destes problemas.
As membranas de polisulfona são consideradas de ponta e altamente eficientes na composição dos dialisadores. No entanto, más práticas no reuso e reprocessamento dos dialisadores podem ser uma das possíveis causas para a ruptura das membranas e, consequentemente, também são a causa da inviabilidade dos dialisadores.
Durante estes processos, é comum que o profissional responsável pelos cuidados com o dialisador lide com a alta pressão na entrada da água dos dialisadores e por conta disso, as fibras podem ser danificadas. Felizmente, há boas práticas com eficiência comprovada na lavagem dos capilares no reuso ou na identificação dos dialisadores que estejam rompidos.
Abaixo, um passo a passo para evitar a ruptura dos dialisadores.
- Evite batidas nos dialisadores na hora de retirar o sangue e os coágulos dos capilares;
- Lave o interior das membranas com jatos de água tratada e depois disso, transfira o dialisador para a reprocessadora, sem o passo manual de ultrafiltração reversa;
- Ao iniciar a sessão de hemodiálise, tenha atenção aos sinais que a máquina apresenta.
- Atenção a bancada – a pressão na bancada com as torneiras fechadas deve estar em média entre 30 e 35 psi, e com as torneiras abertas estar entre 20 e 25 psi. Cuidado para não ultrapassar, pois isso pode ser um fator para a ruptura do seu dialisador.
Leia também → Hemodiálise: checklist para uma sessão segura
Como identificar a ruptura de um dialisador
Identificar a ruptura de um dialisador é algo que salva-vidas, pois verificar se o dialisador está em perfeitas condições para uso ou reuso é primordial ao iniciar uma sessão de hemodiálise.
Após realizar os procedimentos de limpeza e esterilização dos dialisadores, é muito importante verificar o sistema de diálise e fazer uma conferência de todos os produtos para assegurar que a próxima sessão de tratamento do paciente renal terá sucesso.
É recomendável usar luva e um pano adequado para conferir se o kit está completo com os produtos da linha de sangue e todos os ramais livres de sujidades. A checagem deve ser realizada em todos os ramais inclusive os menores como de heparina e outros materiais.
Também é preciso redobrar a atenção sobre o retorno do sangue do paciente renal no momento em que a ruptura for detectada. Assim, reduz-se o risco de o paciente ter o contato com o dialisato puro diretamente em sua corrente sanguínea.
O transporte do dialisador também deve ser feito em uma caixa especial com tampa de modo que a contaminação seja evitada. Todas as informações devem ser registradas e é muito importante que a checagem seja minuciosa até mesmo para garantir que o dialisador será usado apenas para o mesmo paciente.
Quais são os riscos à saúde do paciente quando ocorre a ruptura do dialisador?
A ruptura de um dialisador é um problema que não somente compromete a qualidade da sessão de diálise e/ou hemodiálise como também coloca a segurança do paciente renal em risco.
Além de contaminações por bactérias e outras modalidades de sepse, os pacientes renais podem ficar mais expostos aos riscos de: hipotensão arterial, náuseas, vômitos, excesso de retenção de líquidos, reações pirogênicas (febre alta e sintomas de intoxicação, por exemplo), entre outras complicações.
O que fazer caso o dialisador rompa?
Ao detectar que o dialisador está rompido, o profissional deve, imediatamente, fazer a troca do dialisador. De acordo com a legislação brasileira, os dialisadores podem ser reutilizados para tratamento do mesmo paciente renal por até 20 vezes. Porém, em caso de rompimento, o produto deve ser descartado de forma rápida e adequada (como determinam as diretrizes de descarte do lixo hospitalar).
Mas e se o rompimento for pequeno e quase imperceptível? Nestes casos, segundo profissionais de enfermagem especializados em nefrologia, o dialisador pode retornar o sangue para o doente após o cessar o fornecimento de banhos no capilar.
Se o rompimento for maior, apenas o sangue da via arterial deve ser devolvido e o restante desprezado. É importante destacar que todo o conjunto (agulhas, linhas e capilar) devem ser trocados diante da detecção da ruptura do dialisador.
Há estudos que revelam que algumas membranas podem ser mais expostas à ruptura. Porém, reforçar os cuidados na hora da lavagem, começando sempre pelo interior da membrana do dialisador com a utilização de um jato de água tratada. Seguida da transferência imediata do dialisador para a reprocessadora, sem o passo manual de ultrafiltração reversa. Ajuda a atenuar os impactos da alta pressão como os que causam uma ruptura da membrana do dialisador.
Vantagens dos dialisadores da Allmed Group
Dialisadores de alta qualidade como os da Allmed Group se destacam pela composição da membrana de Polisufona micro ondulada — material com qualidade comprovada na prevenção da contaminação do sangue do paciente renal e eficácia na proteção das fibras capilares.
Mesmo assim, é preciso ter bastante cuidado na hora da lavagem, higienização, armazenamento, troca e reuso dos dialisadores.
Os dialisadores da Allmed Group são fabricados com tecnologia de micro-ondulação. As fibras que compõem os capilares são inovadoras e de excelente qualidade devido à alta capacidade de retenção de endotoxinas. O material dos dialisadores da Allmed Pronefro preza pelo conforto terapêutico do paciente renal e garante boa otimização da terapia de hemodiálise.
Além disso, os dialisadores Allmed Group são minuciosamente esterilizados a vapor intra line e extra line em uma temperatura de, em média, 120 ºC, por cerca de 20 minutos. Deste modo, é possível assegurar maior biocompatibilidade entre o produto e o paciente e reduzir os níveis de resíduos presentes no dialisador.
Vale ressaltar que a distribuição dos dialisadores da Allmed Pronefro está em conformidade com as determinações e registros de qualidade exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), como a Certificação de Boas Práticas de Distribuição (BPD) e a Certificação de Boas Práticas de Fabricação e Controle de Produtos para saúde (BPF).
Conheça a linha de dialisadores da Allmed Pronefro
Os dialisadores são produtos que podem ser encontrados em diversos tamanhos e modelos. A indicação do dialisador vária conforme o tamanho e peso do paciente. Atenta às demandas do mercado e necessidades dos pacientes renais, a Allmed Group possui uma linha de dialisadores de baixo, médio e alto fluxo.
Atualmente, o catálogo da Allmed conta com vários modelos de dialisadores compostos por membranas biocompatíveis Polisulfona Aprimorada. O que difere um modelo do outro é a capacidade de filtragem das moléculas, onde o dialisador de alto fluxo, por exemplo, tem maior capacidade de depuração em menor tempo.
A seguir, confira a lista com todos os modelos de capilares distribuídos pela Allmed Pronefro Brasil:
- Dialisador Alto Fluxo de Alta Performance Área 1.0 Membrana de Polisulfona Allmed;
- Dialisador Alto Fluxo de Alta Performance Área 1.8 Membrana de Polisulfona Allmed;
- Dialisador Alto Fluxo de Alta Performance Área 2.0 Membrana de Polisulfona Allmed;
- Dialisador Alto Fluxo de Alta Performance Área 2.2 Membrana de Polisulfona Allmed;
- Dialisador Alto Fluxo de Alta Performance Área 2.4 Biopure Allmed
- Dialisador Alto Fluxo de Alta Performance Área 1.8 Membrana de Polisulfona e Tampas Rosqueáveis;
- Dialisador Alto Fluxo de Alta Performance Área 2.0 Membrana de Polisulfona e Tampas Rosqueáveis;
- Dialisador Alto Fluxo de Alta Performance Área 2.2 Membrana de Polisulfona e Tampas Rosqueáveis;
- Dialisador Médio Fluxo de Alta Performance Área 1.8 Membrana de Polisulfona Allmed e Tampas Rosqueáveis;
- Dialisador Médio Fluxo de Alta Performance Área 2.0 Membrana de Polisulfona Allmed e Tampas Rosqueáveis;
- Dialisador Baixo Fluxo de Alta Performance Área 1.0 Membrana de Polisulfona Allmed;
- Dialisador Baixo Fluxo de Alta Performance Área 1.6 Membrana de Polisulfona Allmed;
- Dialisador Baixo Fluxo de Alta Performance Área 1.8 Membrana de Polisulfona Allmed;
- Dialisador Baixo Fluxo de Alta Performance Área 2.0 Membrana de Polisulfona Allmed;
- Dialisador Baixo Fluxo de Alta Performance Área 2.2 Membrana de Polisulfona Allmed.
Nossa história
A Allmed Pronefro Brasil é uma subsidiária da Allmed Group especializada na fabricação e distribuição de produtos para hemodiálise na Europa, no Oriente Médio e na América do Sul, presente em mais de 40 países. No Brasil, a Allmed marca presença há mais de duas décadas e tem como propósito proporcionar mais qualidade de vida e saúde ao paciente renal crônico.
Além dos dialisadores, A Allmed dispõe de uma linha completa de produtos usados para os procedimentos de diálise e hemodiálise em pacientes pediátricos — crianças e recém-nascidos.
Ainda neste ponto, ressaltamos que nos estados em que atendemos, realizamos treinamentos específicos para as equipes de profissionais manusearem os nossos produtos.
Mais uma vez, a distribuidora Allmed Pronefro apresenta soluções completas para seus clientes. Muito mais que oferecer produtos de alta qualidade e tecnologia, queremos levar a todos a possibilidade de uma vida mais feliz e completa.
Estamos presente nas mais variadas regiões do Brasil – Curitiba, Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia, Espirito Santo, Belo Horizonte, Minas Gerais, Pernambuco, Roraima, Acre, Amazonas, Rondônia, Rio Grande do Norte entre outros, prontos para enviar um representante até você!
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