Diabetes, hipertensão e DRC: uma conexão silenciosa

Diabetes, hipertensão e DRC uma conexão silenciosa

Diabetes, hipertensão e DRC estão interligadas por meio de uma conexão silenciosa e perigosa que coloca em risco a saúde dos rins. 

 Desse modo, chamadas de “assassinas silenciosas”, ambas são doenças crônicas sérias que — se não forem devidamente tratadas — podem evoluir para a DRC. 

 Neste artigo, abordaremos a relação entre a diabetes, hipertensão e o desenvolvimento da DRC, que causou a morte de quase 27 mil portadores da doença. 

 Então, o que fazer para evitar o surgimento da DRC e o que fazer quando a doença já está instalada? Não saia daí, porque daremos todas as respostas que você precisa ter para entender esse grave problema de saúde pública. 

 

O que você precisa saber sobre a conexão entre a diabetes, hipertensão e DRC? 

A diabetes, hipertensão e DRC são as pontas que conectam a pessoa à falência dos rins e reduzem, drasticamente, a qualidade de vida do paciente renal. 

A DRC é considerada um problema de saúde pública que afeta países do mundo inteiro. E no Brasil, os números também são elevados quando falamos dessa patologia.  

Veja só: mais de 153 mil pacientes fazem diálise, sendo que a taxa anual estimada de mortalidade foi de 17,1%, conforme dados do Censo Brasileiro de Diálise 2022. 

Outros números importantes são os que mostram o diabetes e a hipertensão como “as principais causas primárias de doença renal crônica e apresentaram taxas semelhantes, 33 e 32%, respectivamente”. 

Dessa forma, o diabetes e a hipertensão são doenças que, quando associadas, podem causar sérios danos à saúde das pessoas. Por isso, a melhor forma de combatê-las ou evitá-las é conhecer estes “inimigos silenciosos”. 

Se você quer saber mais sobre a doença renal crônica, acesse o artigo: Paciente renal e a DRC: a importância do diagnóstico precoce e terapias substitutivas. 

 

Diabetes mellitus: entenda a doença e sua relação com a DRC 

Entre as doenças que podem levar à falência renal e, consequentemente, ao surgimento da DRC, o diabetes mellitus (DM) é um dos mais importantes. 

O Ministério da Saúde define o diabetes como “uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina”.  O diabetes afeta como o corpo processa a glicose, ou seja, o açúcar no sangue. 

Então, das complicações que o diabetes pode causar, a DRC é uma das mais graves. Isso porque ela pode danificar os vasos sanguíneos dos rins.  

Acontece porque os altos níveis de açúcar no sangue acabam sobrecarregando os rins, que precisam filtrar uma quantidade maior de sangue. 

Essa sobrecarga que a diabetes provoca nos rins leva os órgãos a terem uma perda recorrente de proteínas na urina. 

Desse modo, se não houver um controle sobre o diabetes, os danos causados por essa doença poderão ser acelerados, levando ao surgimento da DRC. 

 

Os tipos de diabetes 

Existem diferentes tipos de diabetes, cada um com causas e características distintas. Entre os principais tipos estão o diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e o diabetes gestacional. Compreender as diferenças entre esses tipos é essencial para a prevenção, o diagnóstico precoce e o manejo adequado da doença.

 

Diabetes, hipertensão e DRC uma conexão silenciosa

  1. Diabetes tipo 1: Ocorre quando o sistema imunológico ataca as células beta do pâncreas, que produzem insulina, resultando em pouca ou nenhuma produção de insulina. É mais comum em crianças, adolescentes e jovens adultos, e os pacientes precisam de insulina diariamente. 

 

  1. Diabetes tipo 2: É a forma mais comum de diabetes, na qual o corpo não usa a insulina adequadamente (resistência à insulina) ou não a produz o suficiente. Geralmente está associado a fatores como obesidade, sedentarismo e genética. Esse tipo é mais comum em adultos, mas também pode afetar jovens. 

 

  1. Diabetes gestacional: Ocorre durante a gravidez e, em geral, desaparece após o parto. No entanto, aumenta o risco de a mãe desenvolver diabetes tipo 2 no futuro. Pode ser controlado com dieta, exercício e, em alguns casos, insulina. 

 

Esses são os principais tipos de diabetes, mas há também outras formas mais raras, como o diabetes monogênico e o diabetes relacionado a doenças pancreáticas. 

 

 

O diabetes em números no Brasil 

O Brasil deve ter aproximadamente 20 milhões de pessoas com diabetes, ou seja, 10,2% da população brasileira, estima a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).  No entanto, esse número pode ser ainda maior. 

Esses dados são baseados em estimativas do IDF – Federação Internacional de Diabetes. 

Por outro lado, a prevalência – número total de casos de uma doença, existente num determinado local e período – da diabetes no país é de 10,5%. 

Ainda segundo a SBD, dos tipos principais de diabetes existentes, 90% dos casos registrados são de diabetes tipo 2 e de 5% a 10% é do tipo 1. 

O SBD chama a atenção para outro dado importante: as mulheres são as principais afetadas pela doença, sendo que a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) apontou que o diabetes afeta 11,1% das mulheres e apenas 9,1% dos homens. 

Um alerta que a SBD também faz é que “cerca de 1 a cada 3 pessoas com diabetes não sabem ter a doença, uma vez que os sintomas de diabetes podem demorar a se apresentar”. 

Além disso, um estudo mostra que “Cerca de 30% a 50% dos pacientes com DM2 desenvolvem DRC”. 

 

 

Hipertensão arterial: como a pressão alta pode levar à DRC?  

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou pressão alta (PA), como é mais conhecida, acontece quando o sangue pressiona as paredes das artérias. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), ser hipertenso “é ter a pressão arterial, sistematicamente, igual ou maior que 14 por 9”. 

A pressão alta pode afetar os rins, provocando alterações na filtração do sangue que – se não for devidamente tratada – pode levar ao desenvolvimento da DRC e à necessidade de diálise. 

A SBH estima que a doença seja responsável por “25% dos casos de insuficiência renal terminal”. 

 

Números da hipertensão arterial no Brasil 

A hipertensão arterial é a doença crônica mais comum entre os brasileiros e, segundo dados do Governo Federal, cerca de 30% dos brasileiros sofrem de pressão alta, sendo que o número de adultos hipertensos registrou um aumento de 3,7% nos últimos 15 anos. 

Estima-se que a doença mate mais de 10 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, números do Ministério da Saúde mostram que, em 2021, “a taxa de mortalidade por hipertensão arterial no Brasil atingiu o maior valor dos últimos dez anos, com a ocorrência de 18,7 óbitos por 100 mil habitantes”. 

Esse levantamento feito pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) mostra ainda, que o aumento maior na taxa de mortalidade por hipertensão arterial aconteceu entre as pessoas a partir dos 60 anos. 

 

Diabetes e hipertensão arterial: como evitar a progressão dessas doenças para a DRC 

Como já vimos antes, a diabetes, hipertensão e DRC possuem uma perigosa e silenciosa conexão. 

Então, como fazer para evitar a progressão dessas doenças crônicas para a DRC? 

A prevenção continua sendo a melhor estratégia para evitar que a diabetes e a hipertensão se instalem, porque não existe cura para essas patologias. 

Para isso, é fundamental adotar hábitos saudáveis, como, por exemplo: 

  • Pratique atividade física regularmente; 
  • Mantenha uma alimentação saudável, ingerindo frutas, verduras e legumes; 
  • Reduza o consumo de sal e açúcar; 
  • Evite alimentos industrializados; 
  • Mantenha o peso sob controle; 
  • Beba bastante água; 
  • Consulte o médico regularmente. 

 

Saiba mais em – Paciente renal: cuidados alimentares e hidratação no calor excessivo

 

Já sou portador da diabetes e da hipertensão arterial: o que devo fazer? 

Caso você já seja portador de uma dessas doenças – ou das duas – é fundamental que seja investigado para detectar a DRC e, assim, ser tratado precocemente. 

Além disso, é recomendado também que os diabéticos mantenham um controle rigoroso da glicemia e ambos – diabéticos e hipertensos – tenham o controle rigoroso da pressão arterial, o que pode retardar a evolução para a DRC. 

Como a DRC é uma doença silenciosa, o diagnóstico costuma acontecer quando ela já se encontra em estágios avançados. 

Desse modo, a única forma de um portador do diabetes e/ou hipertensão arterial impedir que essas patologias evoluam para a falência dos rins é se manter atento aos sintomas e não deixar de ter acompanhamento médico regular. 

 

 

Allmed Pronefro: ao seu lado mesmo antes do diagnóstico da DRC 

A Allmed Pronefro está ao lado da saúde, da qualidade de vida e do bem-estar. Por isso, a empresa está ao seu lado, mesmo que você não seja paciente renal ou profissional da nefrologia. E como? 

Quando a Allmed se preocupa em divulgar ações de prevenção à DRC, leva até você informações sérias e confiáveis sobre a saúde dos rins e mantém a comunidade informada sobre as práticas mais saudáveis para os rins, entre outras. 

Por outro lado, após o diagnóstico da DRC, a Allmed tem como prioridade o paciente renal.  

Dessa maneira, ao começar essa longa caminhada em busca da saúde dos rins, o paciente renal sabe que terá ao seu lado – além de todos os profissionais de saúde – produtos projetados com a mais alta e moderna tecnologia. 

Além do mais, todos os produtos com a marca Allmed foram pesquisados, fabricados e pensados para o paciente renal.  

A empresa também dedica grandes esforços para que todos os profissionais da saúde, como os nefrologistas, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem, entre outros, recebam todo o respeito e segurança que merecem. 

Um de seus principais produtos, que entrega exatamente isso, é o dialisador capilar Allmed, que todos os dias está ao lado de quem precisa passar pela hemodiálise. 

Para se manter como líder de mercado, a empresa conta com as principais certificações e selos de qualidade e segurança do setor.  

É assim que a Allmed se projeta para as próximas décadas: como a maior organização especializada na fabricação e distribuição de produtos para pacientes em tratamento de diálise de abrangência global.

Então, gostou do conteúdo e deseja receber mais informações sobre saúde renal?

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Agora, que tal conhecer melhor a empresa e saber como ela pode auxiliar no tratamento do seu paciente renal? Para isso, basta entrar em contato com um dos consultores Allmed.  

 

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