Hemodiafiltração (HDF) ou hemodiálise: entenda a diferença e saiba qual é o dialisador mais indicado

Hemodiafiltração (HDF) ou hemodiálise entenda a diferença

Você sabe qual é a diferença entre hemodiafiltração e hemodiálise? Já parou para pensar qual é o dialisador mais indicado para realizar as sessões de terapia renal visando a saúde e o bem-estar do paciente? Se a resposta é não, ou você deseja saber mais sobre o assunto, confira a seguir.

Tanto a hemodiálise quanto a hemodiafiltração são tratamentos renais cuja finalidade é filtrar o sangue do paciente renal, de modo que as toxinas sejam eliminadas. Assim, o dialisador funciona como um “rim artificial” – o que é essencial para a preservação da vida de uma pessoa que vive com Insuficiência Renal Crônica ou qualquer outro tipo de enfermidade que acomete os rins.

Por isso, independentemente do tratamento recomendado pelo médico nefrologista, é muito importante escolher o dialisador correto. Afinal, os dialisadores são produtos que fazem toda a diferença na qualidade da terapia renal, no conforto terapêutico, e na segurança do paciente. Quer saber mais sobre o assunto? Continue lendo este texto que a equipe da Allmed Pronefro preparou para você!

O cenário brasileiro da hemodiafiltração e da hemodiálise

No Brasil, a hemodiafiltração é um procedimento realizado desde 2000, mas foi no ano de 2021 que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluiu o tratamento no rol de procedimentos autorizados. Desde então, a expectativa é ampliar a oferta e o acesso a este tratamento (considerado mais moderno e inovador), pensando no público dos pacientes renais.

Entretanto, é preciso destacar que o Brasil enfrenta muitos desafios em relação ao tratamento das pessoas que vivem com doença renal no país. De acordo com reportagem publicada pelo jornal O Sul, apesar de o país ser uma referência mundial na realização de transplantes renais — é o segundo do mundo, com 90% das cirurgias realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), há muitos desafios que precisam ser superados em relação à oferta de hemodiálise.

Dados das Secretarias Estaduais da Saúde apontam que, atualmente, faltam cerca de 1,5 mil vagas nos centros de hemodiálise gerenciados pelo SUS. São fatores agravantes: falta de manutenção dos equipamentos utilizados para as terapias renais, defasagem dos valores repassados às clínicas e centros de hemodiálise para a realização dos procedimentos, falta de recursos para expansão das vagas em centros de hemodiálise, entre outros.

Esse cenário faz a diferença, para pensarmos sobre os desafios e possibilidades em relação à escolha das terapias renais. 

Qual a diferença entre hemodiafiltração e hemodiálise?

Ao contrário da hemodiálise convencional, a hemodiafiltração é um estilo de terapia renal que consiste no uso de um dialisador específico projetado para proporcionar filtragens de alto volume. Logo, a hemodiafiltração, também conhecida como HDF é caracterizada por uma terapia renal de tecnologia que remove, de maneira profunda, não somente as toxinas presentes no organismo e as moléculas impuras do sangue, como outras substâncias prejudiciais para os rins, como o fósforo.

Vale destacar também que na hemodiafiltração, não é necessário implantar o acesso vascular no paciente para o sangue circular no dialisador. O sangue do paciente chega até a máquina por meio de uma fístula arteriovenosa ou de um cateter de longa permanência.

O grande diferencial deste procedimento está na filtragem feita por convecção. Na prática, a convecção usada nas máquinas de HDF elimina moléculas médias, que geralmente não são suprimidas na hemodiálise tradicional. São exemplos: Beta 2 Microglobulina, diminuindo a inflamação do paciente e com isso os benefícios da HDF aparecem, além do transporte passivo (difusão) de pequenas moléculas.

Em outras palavras, o que acontece no processo de convecção é o fato de o dialisato puro passar pelo dialisador e “arrastar”, de forma minuciosa, todas as impurezas e substâncias que não são facilmente removidas com os métodos convencionais de difusão e depuração.

Neste processo, além de ser filtrado, o sangue do paciente é reidratado e isso ajuda os profissionais de saúde a identificar o nível de desidratação do paciente e prevenir uma possível coagulação.

A hemodiálise tradicional

Enquanto na hemodiálise tradicional, os pacientes renais precisam realizar pelo menos três sessões semanais, na HDF, a quantidade de sessões é personalizada segundo as necessidades do paciente, podendo variar conforme indicação médica.

Vale destacar que alguns estudos e ensaios clínicos apontam que a HDF proporciona uma qualidade de vida melhor aos pacientes renais. Isso porque é uma terapia renal que não provoca muitos efeitos colaterais. Pesquisas indicam que os pacientes, com a oportunidade de fazer este tratamento, conseguem, depois de um tempo, praticar mais atividades físicas e ter uma qualidade de vida melhor.

 

 

Qual o dialisador escolher para a hemodiafiltração?

Considerando que o grande diferencial da hemodiafiltração é proporcionar filtragens de alto volume nas sessões dialíticas. A escolha do dialisador é de extrema importância,  caso você opte por trabalhar com esta abordagem no caso do seu paciente.

Afinal, filtragens de alto volume requerem produtos e equipamentos mais potentes do que os convencionais. Isso vai desde a escolha da máquina usada para a diálise — é necessário que as máquinas tenham maior capacidade de infusão de água ultrapura — até a escolha do dialisador em si. Nesta modalidade de terapia renal, os dialisadores precisam, necessariamente, apresentar alto desempenho e eliminação de altas quantidades de sangue.

Os mais recomendados neste caso, são os dialisadores de Alto Fluxo . No mercado brasileiro, a Allmed Pronefro é reconhecida como uma empresa que possui uma das maiores áreas de membrana de dialisadores de alto fluxo, nos tamanhos 2.4 e 2.6. Ou seja, são dialisadores ideais para realizar a hemodiafiltração.

O dialisador de alto fluxo de alta performance área 2.4 e 2.6 da Biopure conta com uma tecnologia exclusiva de micro-ondulação da Allmed Medical Industry, fabricada na Alemanha. Além disso, eles são esterilizados a vapor intra line e extra line em autoclave, sob uma temperatura de 120º, por cerca de 20 minutos.

Na prática,  dialisadores com essas características são mais seguros e vantajosos para os pacientes por uma série de motivos, como:

  • Excelente proteção contra a contaminação do sangue do paciente renal;
  • Evita a criação das “zonas mortas” que geralmente ocorrem nas fibras retas e prejudicam a qualidade da hemodiálise;
  • Eficácia no isolamento do contato entre o sangue do paciente e o líquido dialisante.
  • A Esterilização a Vapor se trata de água, esse ponto é crucial para a Biocompatibilidade. Uma vez que a água é indispensável ao nosso corpo e que é totalmente Biocompatível.

Além dos dialisadores de alto fluxo destacados acima, a Allmed Pronefro também tem outros dialisadores de alto fluxo como: dialisador Alto Fluxo de Alta Performance Área 1.8; Dialisador Alto Fluxo de Alta Performance Área 2.0 de Polisulfona e Tampas Rosqueáveis e Dialisador Platinum H1 – área 1.0 – Alto Fluxo de Alta Performance. Confira todos os detalhes dos dialisadores neste link.

 

Qual o dialisador mais adequado para hemodiálise?

A escolha do dialisador ideal para o paciente depende da análise de fatores como peso e idade. Antes de tomar essa decisão, é importante também que as condições de saúde e as especificidades do caso do paciente sejam avaliadas. Não somente pelo nefrologista, mas por uma equipe multidisciplinar composta por profissionais de saúde.

Leia também > Dialisadores: são todos iguais ou similares?

Para a realização da hemodiálise convencional, a Allmed Pronefro conta com uma linha de vários modelos de dialisadores de alto, médio e baixo fluxo. Também são fatores importantes na hora de escolher o dialisador mais adequado não só para a hemodiálise como também para a HDF:

  • A forma como é produzida membrana do dialisador;
  • As indicações de reuso do dialisador (no caso dos dialisadores para HDF não há reprocessamento);
  • A certificação e o reconhecimento do dialisador perante órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
  • Os métodos de esterilização dos dialisadores;
  • As evidências científicas sobre o uso do dialisador, na prática, e os impactos na saúde do paciente;
  • O volume interno das fibras dos dialisadores. Caso seja identificada a redução de 20% da quantidade de fibras, o dialisador deve ser descartado.

Independentemente do tratamento ser hemodiálise ou hemofiltração, é indiscutível que essas duas abordagens salvam vidas.

Quer saber mais sobre os tipos de dialisadores e a indicação para o caso de cada paciente? Leia aqui!

Por que escolher a Allmed Pronefro?

A Allmed Pronefro Brasil é uma subsidiária da Allmed Group, presente em mais de 40 países, que atua na fabricação e distribuição de produtos para hemodiálise na Europa, no Oriente Médio e na América do Sul.

No mercado de dialisadores, a Allmed Pronefro é referência no cenário nacional e internacional, prezando por valores como compromisso com o paciente, com conforto terapêutico, à segurança, qualidade do material e inovação.

Todos os dialisadores da Allmed Pronefro possuem alta capacidade de retenção de endotoxinas. Além de garantir uma melhor otimização da terapia renal, são comprovadamente mais seguros para o paciente renal, pois reduzem os riscos de contaminação e melhoram o desempenho dos dialisadores durante as sessões.

Lembre-se: no mercado existem vários dialisadores, que, num primeiro momento, podem parecer a melhor opção, seja pelo custo ou outro fator. Porém, a vida da pessoa que vive com Doença Renal Crônica (DRC) ou Insuficiência Renal Crônica (IRC) não tem preço.

Por isso, confie em quem leva a saúde renal a sério. A Allmed Pronefro Brasil é especializada em cuidar da saúde dos pacientes renais há mais de duas décadas.

 

Tem interesse em adquirir os dialisadores distribuídos para a Allmed Pronefro para sua clínica ou quer saber mais sobre os produtos? Converse com nossos representantes pelo WhatsApp!

 

 

Compartilhe